LEI MAGNITSKY GLOBAL
Uma arma invisível que congela contas, impede viagens e destrói reputações.
Conheça a lei que virou pesadelo para corruptos e violadores dos direitos humanos
A história começa com Sergei Magnitsky, um advogado russo que em 2008 denunciou um esquema bilionário de corrupção.
Ele expôs o roubo de US$ 230 milhões em impostos, supostamente orquestrado por autoridades do próprio governo russo.
Pouco depois, Magnitsky foi preso.
Passou 11 meses numa cela imunda. Foi torturado, impedido de receber atendimento médico… e morreu sob custódia em 2009.
Tinha apenas 37 anos.
Mas seu nome ainda causaria terremotos diplomáticos.
Indignado, seu antigo cliente, o empresário Bill Browder, iniciou uma campanha global.
Na prática, as punições são devastadoras:
🔒 Bens e contas congeladas nos EUA
🚫 Proibição de entrada no país
💰 Empresas americanas são proibidas de fazer qualquer transação com o sancionado. Objetivo? Que os responsáveis sejam punidos.
Não com bombas - mas com sanções.
E foi assim que os EUA aprovaram a Lei Magnitsky em 2012.
Inicialmente voltada apenas à Rússia, a lei cresceu.
Em 2016, surgiu a Lei Magnitsky Global: um novo instrumento que permite aos EUA punirem qualquer estrangeiro envolvido em:
– Corrupção de alto nível
– Violações graves de direitos humanos
Na prática, as punições são devastadoras:
🔒 Bens e contas congeladas nos EUA
🚫 Proibição de entrada no país
💰 Empresas americanas são proibidas de fazer qualquer transação com o sancionado.
Parece pouco? Imagine perder acesso ao dólar, ao sistema financeiro global e aos bancos internacionais.
É um bloqueio silencioso — mas brutal.
Muitos alvos da lei viram seu império ruir da noite para o dia.
Desde que foi criada, a lei já atingiu centenas de alvos:
– Oligarcas russos
– Generais de Mianmar
– Autoridades chinesas
– Líderes africanos
– Empresários venezuelanos
Alguns foram expostos, outros simplesmente apagados do mapa financeiro.
Entre os nomes famosos, estão:
– Yahya Jammeh, ex-ditador de Gâmbia
– Gao Yan, acusado de torturas na China
– Min Aung Hlaing, líder do golpe militar em Mianmar
– Empresários ligados a Nicolás Maduro, acusados de saquear bilhões da Venezuela.
A Lei Magnitsky Global virou modelo.
Hoje, Canadá, Reino Unido, União Europeia e Austrália possuem versões próprias.
Uma rede global silenciosa contra quem lucra com sofrimento, violência ou fraude.
O Trump está propondo impor ao ministro do STF Alexandre de Morais a Lei Magnitsky Act, que vai sujeitar o cara a sofrer sanções por parte de muitas empresas.
Veja algumas das empresas americanas ou coligadas que seguirão a imposição da Lei Magnitsky Act:
-Mastercard
-Boeing
-VISA
-Intel
-American Express
-Netflix
-Google
-Yahoo
-Uber
-CNN
-BTG Pactual
-Itaú Unibanco
-Bradesco
-XP Inc.
-Petrobras
-Banco do Brasil
-Vale
-Embraer
-JBS
-Suzano
-Elevadores Otis
-Elevadores Schindler
-Elevadores Thyssenkrupp
-Mitsubishi
-Hitachi
-Ford
-Chevrolet
-Dodge
-Jeep
-Cadillac
-Lincoln
-GMC
-Buick
-Chrysler
-Tesla
-Hummer
-Microsoft
-IBM
-Oracle
-General Electric (GE)
-Caterpillar
-Chevron
-ExxonMobil
-Coca-Cola
-PepsiCo
-McDonald’s
-Burger King
-Starbucks
-Procter & Gamble (P&G)
-Johnson & Johnson
-Colgate-Palmolive
-Citibank
-FedEx
-UPS
-Apple
-Adobe
-Canon
-GoPro
-Honeywell Aerospace
-Collins Aerospace
-Pratt & Whitney
-Raytheon Technologies
-Lockheed Martin
-L3Harris Technologies
-Northrop Grumman
-Medtronic
-Abbott Laboratories
-Thermo Fisher Scientific
-Philips Healthcare
-Stryker
-Becton Dickinson
-Boston Scientific
-3M Health Care
-Siemens Healthineers
-BD (Becton Dickinson)
-Cardinal Health
Nenhum comentário:
Postar um comentário